registo do amor que para sempre guardo em meu peito, és
memória epigráfica do que foi ou poderia ter sido.
cruzo-me contigo na calçada do caminho, nem sei mais por
onde ando.
recordo o beijo dado ao vento naquela perturbadora tarde em que
para sempre te guardei no peito, doce ternura aconchegada.
entreabertos, sussurrantes lábios vermelhos carnudos prometem
como se não existira mais mundo:
Tua. sou Tua. apenas Tua.
subsiste ainda hoje, em mim, a luz fotográfica daquele teu
olhar amendoado, vivo, ameninado, saudade eterna da promessa feita de que para
sempre guardarei em meu peito o teu amor de mulher apaixonada.
memória do amor, guardo-te no peito eternamente epigrafada.
Imagem: blogue Diário de um Rockeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário